tag:blogger.com,1999:blog-60954222673566977522024-03-21T07:27:53.123-03:00 GAke Universo ExtraordinárioGabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.comBlogger101125tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-58420728985998222602024-02-10T22:03:00.004-03:002024-02-10T22:03:26.554-03:00Pensamentos <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbCT2CZFo5XeTCF5OfFP8xKeqVFyfuvu3edGkRWgNwLCUUgKx3fEYr2ddz26XhHhCvJozPPR8pW6O-cFg7L4w3PdkOkji64vmLZCgBsJusOlELMm-liLEunfvh0BnjZJoDk7WZL1j_iOyta9fRIH_ljULe8voi8RoQlYKyT6XWc2CAXz35K_PAi56BYXe/s1080/Capas%20para%20postagem%20(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvbCT2CZFo5XeTCF5OfFP8xKeqVFyfuvu3edGkRWgNwLCUUgKx3fEYr2ddz26XhHhCvJozPPR8pW6O-cFg7L4w3PdkOkji64vmLZCgBsJusOlELMm-liLEunfvh0BnjZJoDk7WZL1j_iOyta9fRIH_ljULe8voi8RoQlYKyT6XWc2CAXz35K_PAi56BYXe/s16000/Capas%20para%20postagem%20(2).jpg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p>As vezes eu penso demais, e ao pensar nisso, eu penso mais ainda</p><p>Lembro de momentos e situações que me corroem e crio cenários que me aterrorizam.</p><p>Minha mente compulsiva tem vida própria, é indomável, confusa e persuasiva. </p><p>As vezes me sinto em um carrossel, girando a 200 km por hora, escutando o som ensurdecedor de vozes, e não as compreendendo.</p><p>E outras vezes sinto que estou andando em círculos, em uma caixa vazia, na qual todos os fósforos já foram riscados, restando apenas o cheiro da fumaça que me sufoca e me anestesia.</p><p>Eu sinto muito,</p><p>Desproporcionalmente,</p><p>Criando estoques colecionados na minha mente.</p><p>E tem vezes que sinto tão pouco que até esqueço que sou e estou presente.</p><p>Todo dia o mesmo feito em rotinas diferentes. </p><p>Todo dia o mesmo efeito decorrente.</p><p>Até que esses pensamentos, tirem pouco a pouco cada gota do meu ser,</p><p>Aniquilando em meu âmago o desejo de pertencer.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-85189619148459114272023-09-14T10:41:00.003-03:002023-09-14T10:50:28.749-03:00I'll be drunk again <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMsEVnDUYNVw8KN4TaGtnPIkhJJj3126gQuuLD833mt1nUnwE5cp81wCXungF4jEGwkMa8xSS0BTEShruJUGD1B_t16NVV3IQIhtmdJnVLNR6LJ89hkpWY9fpD0I5lVPqJrvyUsR7EPEBAdXBtEP6qc2ja1Q9RlsAFqruE20-OQlIjK0K4Qalq5-Dj8DQ/s1080/Capas%20para%20postagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMsEVnDUYNVw8KN4TaGtnPIkhJJj3126gQuuLD833mt1nUnwE5cp81wCXungF4jEGwkMa8xSS0BTEShruJUGD1B_t16NVV3IQIhtmdJnVLNR6LJ89hkpWY9fpD0I5lVPqJrvyUsR7EPEBAdXBtEP6qc2ja1Q9RlsAFqruE20-OQlIjK0K4Qalq5-Dj8DQ/s16000/Capas%20para%20postagem.png" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Queria beber até não me sentir mais culpada,</p><p>Até esquecer de tudo e achar que não me importa mais nada.</p><p>Beber para fugir do presente, esquecer do passado e do futuro não sentir mais medo.</p><p>Não ter mais aquele sentimento.</p><p>Viajar em qualquer pensamento e achar graça em qualquer besteira, como se a vida fosse pura brincadeira.</p><p>Queria beber tanto para mergulhar somente na garrafa, e esquecer da força da correnteza que me arrasta.</p><p>Queria beber tanto pra fingir que ainda sou criança e que não existe mais nenhuma cobrança. </p><p>Queria beber tanto a ponto de não mais sentir toda a dor que um dia já esteve aqui. </p><p>E jogar fora todas aquelas lembranças que me arranham enquanto a minha pele sangra. </p><p>Tudo para que um dia, eu sinta que entre tudo, o que eu não precise mais, é beber.</p><p>Porque sentir é tão inevitável como ser.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-38308459297750872332023-09-09T20:32:00.001-03:002023-09-14T10:52:27.976-03:00Pequeno amor<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2-ZJWy1tSDZJR0XULpqt6vJSnj3Mtt1E51uSEeUy5PLGT4F23JXOGiJNWXc_BjW6g_H-h5aSDYcetBXT-_NMV5QlROVX1LdNQ_n7Rk9WHmzj5PjRKOTq9dIczXAyUKdbdxBZE1jHayzPegv77ciEYxQvN7Ce_xvEWZRWgli0B_4ed0AkqazlEw3-WlKo/s1080/Capas%20para%20postagem%20(1).png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2-ZJWy1tSDZJR0XULpqt6vJSnj3Mtt1E51uSEeUy5PLGT4F23JXOGiJNWXc_BjW6g_H-h5aSDYcetBXT-_NMV5QlROVX1LdNQ_n7Rk9WHmzj5PjRKOTq9dIczXAyUKdbdxBZE1jHayzPegv77ciEYxQvN7Ce_xvEWZRWgli0B_4ed0AkqazlEw3-WlKo/s16000/Capas%20para%20postagem%20(1).png" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Eu estava vivendo sem procurar.</p><p>Mas, queria encontrar um pouco de amor.</p><p>E quando percebi, você já estava lá.</p><p>Na minha cabeça, no meu corpo, </p><p>De toda maneira, em todo lugar.</p><p>E eu bebi tanto desse pequeno amor que nem percebi o quão rápido ele secou.</p><p>Diluí as últimas gotas dele, enquanto a garrafa se esvaziava.</p><p>Tentei fazer render o que não tinha mais fórmula,</p><p>Pois, pensei que em nenhum outro lugar encontraria tal química.</p><p>Eu achei que precisava daquelas gotas de ocitocina,</p><p>pensei que aquilo era mais do que eu merecia.</p><p>Somente quando essa garrafa esvaziou que eu percebi que ela já estava trincada, por isso nunca fora minha.</p><p>As rachaduras não resistiram mais e os cacos me feriam, </p><p>mas eu ainda insistia em guarda-los, </p><p>e o motivo eu não sabia.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-63169852599087975222023-09-08T13:37:00.005-03:002023-09-24T01:10:44.102-03:00My little bird<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih3Y-PsFHmu6a5cBtMat4P4whZNKFW8TIRgsuVHPVaAjaF_5iXvv9WwRnCssa-I2zw64OdQY43lSxMXFX5J1KJcv0-i_iij3VUrJue-4aylmqj1-6q9ujbKeMrWfejkGeSDGU5kNxfkzxqCOF3UpQMJVDMtO80MynGy5SiUBtQZRZw1Jo6Qr5b3plms7KV/s1080/Capas%20para%20postagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih3Y-PsFHmu6a5cBtMat4P4whZNKFW8TIRgsuVHPVaAjaF_5iXvv9WwRnCssa-I2zw64OdQY43lSxMXFX5J1KJcv0-i_iij3VUrJue-4aylmqj1-6q9ujbKeMrWfejkGeSDGU5kNxfkzxqCOF3UpQMJVDMtO80MynGy5SiUBtQZRZw1Jo6Qr5b3plms7KV/s16000/Capas%20para%20postagem.png" /></a></div><br /><p><br /></p><p>É esse canto que eu quero ouvir,</p><p>será que eles sabem a cura que são para mim? </p><p>Tão mágico como as suas asas ao voar,</p><p>O mundo fica mais bonito quando se está pairando no ar?</p><p>Não é só uma visão, é uma arte a se admirar,<br /></p><p>bendito seja o artista que misturou tantas cores e as fizeram combinar. </p><p>Minha alegria é te ver solto por aí, acho que esse é o mais puro sentimento, </p><p>não querer te ter só para mim.</p><p>Me dói quando te fazem ficar, eu não poderia nem por um segundo o teu fim causar.</p><p>Então por mais que eu queira te encontrar, talvez seja melhor você se distanciar </p><p>e seguir por outro caminho, </p><p>como a vida haverá de te guiar.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-77150802464995091992023-08-31T21:20:00.005-03:002023-08-31T22:21:50.547-03:00Era só me esforçar mais, mais e mais.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJC2vd_mUixLZwZaVuYZHPkSgs43nSLrTQyMidMlf_-7_A3H_t-ckGyIGXeOxzkZ2m-_OgL4E4cP9_r6HREScj39_OnGdGlyCLzkwW1fZ-hJCCnvrFkTLjdHqgwmVy1Q0fL3QfEc_Cfb5Ky2VHkjPC9Dh1GjC9ZB0GiGgd0m2-GaN5ibkXXG72Ai8JnM_W/s1080/Capas%20para%20postagem%20(1).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJC2vd_mUixLZwZaVuYZHPkSgs43nSLrTQyMidMlf_-7_A3H_t-ckGyIGXeOxzkZ2m-_OgL4E4cP9_r6HREScj39_OnGdGlyCLzkwW1fZ-hJCCnvrFkTLjdHqgwmVy1Q0fL3QfEc_Cfb5Ky2VHkjPC9Dh1GjC9ZB0GiGgd0m2-GaN5ibkXXG72Ai8JnM_W/s16000/Capas%20para%20postagem%20(1).jpg" /></a></div><p><br /></p><p>Eu estava na praia mas, por achar que precisava mais do que estar ali, decidi entrar no mar.</p><p>Logo de início, percebi que eu não era uma boa nadadora, bem, as águas das piscinas as quais já estava acostumada eram diferentes, mas, se eu me esforçasse, eu conseguiria.</p><p>O mar me engolia por inteira, e depois de vários caldos e de engolir água salgada, me deram um barquinho.</p><p>Agora eu não estaria sozinha, tinha um barco pra me ajudar e me guiar ao longo dessa jornada.</p><p>As ondas se tornaram maiores e a maré mais forte,</p><p>E eu tentava com resistência enfrentar aquele oceano.</p><p>Ele parecia ser o que eu precisava.</p><p>Mas eu me perdi na sua imensidão, e quando me dei conta, estava sozinha, e o barquinho furado.</p><p>Exigi mais do meu corpo e do meu raciocínio para tentar consertar as rachaduras que ali se formavam,</p><p>mas, quanto mais eu consertava, mas elas se alastraram.</p><p>As farpas começaram a se enfiar na minha epiderme, não adiantava insistir.</p><p>Eu estava sozinha, sempre estivera, como se o barquinho nunca estivesse ali. </p><p>Então, peguei tudo aquilo que achava ainda precisar, coloquei sobre as minhas costas, e me joguei no mar.</p><p>Apesar dos riscos eu não poderia aceitar a minha insuficiência, aquilo ainda não era o fim, eu poderia me esforçar mais, dar tudo de mim.</p><p>Nadei ferozmente sobre aquele sol que queimava a minha pele, mesmo com o sal que ardia os meus olhos, e com os meus músculos que já não respondiam muito bem aos meus comandos. Eu tinha que continuar, eu precisava passar por aquilo, era aquilo que eu precisava...</p><p>O peso em minhas costas já não eram mais suportáveis, eu já estava afundando.</p><p>Tive que abandonar tudo aquilo que já não me ajudava em mais nada. Tudo aquilo, não fazia mais sentido, não era mais útil, eu estava pressionada.</p><p>E mesmo assim, eu me sentia perdida, mas eu tinha que continuar, era só me esforçar mais, eu me lembrava. </p><p>Sem barco, sem equipamentos, sem vitalidade, sem intenção.</p><p>Não havia mais nada, tudo parecia ser em vão.</p><p>E pouco a pouco eu me entregava naquela imensidão.</p><p>Estava desistindo de nadar, não tinha mais razão para continuar.</p><p>Não tinha mais força, nem de onde retirar.</p><p>Estava desprotegida, suscetível a qualquer mal que poderia me atacar. </p><p>A maré, o sol, a escuridão da noite, os animais que ali estavam, se tornaram pequenos diante do meu corpo desidratado. Pensava: "eu não me reconheço, mesmo se a minha imagem eu enxergar".</p><p>Senti saudades da praia, mas não me imaginava mais lá, ela continuava a mesma, e eu tive que mudar.</p><p>Continuei ali na água, e mesmo a minha pele se deteriorando, era aquilo que eu precisava.</p><p>Deveria ser. Não era isso que eu imaginava.</p><p>Fechei os meus olhos. </p><p>Relaxei os meus músculos.</p><p>Naquela água eu adentrei.</p><p>Cada vez mais fundo, cada vez mais difícil de voltar.</p><p>Eu me afoguei.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-14507574416808160362023-08-30T12:24:00.000-03:002023-08-30T12:24:36.942-03:00Ela escrevia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd3mnrQ5K05NVI6Ok2IIHxpSNWOjP2M84PpFt6NbYyQdvi4uz3iT4zOBzznjpbbLtAZuPAprHZx_jbtpGcTEzDxkyy36ab7p_62w-fTJOt8-i0JvLO6r5K0osN_GxtAJ9knrU9uNUjigEuYMNRFz248gkagMvHv2ikhnTmTYyzLqZEHomGaZnJ3f1HFb8i/s1080/Capas%20para%20postagem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd3mnrQ5K05NVI6Ok2IIHxpSNWOjP2M84PpFt6NbYyQdvi4uz3iT4zOBzznjpbbLtAZuPAprHZx_jbtpGcTEzDxkyy36ab7p_62w-fTJOt8-i0JvLO6r5K0osN_GxtAJ9knrU9uNUjigEuYMNRFz248gkagMvHv2ikhnTmTYyzLqZEHomGaZnJ3f1HFb8i/s16000/Capas%20para%20postagem.jpg" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Sem saber o que sentia, </p><p>ela pegou a caneta em sua mão e libertou os seus pensamentos,</p><p>pareciam tão embaralhados como os cachos em seus cabelos.</p><p>Mas, enquanto escrevia parecia que algo acendia,</p><p>ainda mais intenso do que jamais entenderia,</p><p>se não fossem naquelas páginas em cima da sua escrivaninha.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-78776327466891167282023-05-29T20:46:00.007-03:002023-08-30T11:51:05.264-03:00Necessidade.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNQOf9CfSYEsBjoABEMFqEYH9DFn4dvC3kMv-gb5lRURez_-MQvK4JwNiWL2f1XunIwwppW8XcikVkEhCTy6vIsRN4AesRZej6UTSuGcjFkL4hSUeSTzyqumIM3Lkx9vuDwN_W4BVM_kAhM8H9TDN00LaX6CTBH_Zb5T3KnD_hGID_8OOIkEWQwQXBoA/s1080/Capas%20para%20postagem%20(1).png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNQOf9CfSYEsBjoABEMFqEYH9DFn4dvC3kMv-gb5lRURez_-MQvK4JwNiWL2f1XunIwwppW8XcikVkEhCTy6vIsRN4AesRZej6UTSuGcjFkL4hSUeSTzyqumIM3Lkx9vuDwN_W4BVM_kAhM8H9TDN00LaX6CTBH_Zb5T3KnD_hGID_8OOIkEWQwQXBoA/s16000/Capas%20para%20postagem%20(1).png" /></a></div><p><br /></p><p>Necessidade?</p><p>uma palavra que demonstra o que é essencial,</p><p>o que é inevitável, </p><p>o que é de fato, necessário. </p><p>E talvez, também o que é o básico para a vida. </p><p>Aqui eu não me refiro aos fenômenos biológicos, </p><p>mas na necessidade da existência,</p><p>Na essência e no âmago que te faz querer viver.</p><p>E com ela, volto para mim, quais são as minhas necessidades por fim?</p><p>Me entusiasmo com as novas ideias, com as coisas que a vida pode me proporcionar,</p><p>algo que não havia planejado mas que sempre vem para acrescentar. </p><p>Ao quê? Ainda me questiono,</p><p>já que o essencial é invisível aos olhos,</p><p>e o inevitável sempre pode acontecer. </p><p>E no meio de tudo isso, torna-se difícil acompanhar o princípio do objetivo.</p><p>Me encanto e me desencanto, </p><p>me interesso e me decepciono,</p><p>estou sempre buscando...</p><p>Talvez o básico não seja mesmo para mim., </p><p>e a interação do todo que é tudo e do nada,</p><p>sejam assim,</p><p>as minhas necessidades por fim. </p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-9280010916525976282023-05-20T18:00:00.005-03:002023-08-30T11:48:12.224-03:00Afinal, era uma água tão poluída.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKoMRTsfaSqJ81xb7j2e8_FvLRdjynTXV8gr_Shf1PQjKIeT6Px2FLTgw1wbExMmiu77ky6hjwll8t7npfd7CjWkhmJMPQUhwNZzt9Tmqs6zYvqEKpmfB9EdeKPvTpi27gRKYPINV1wuvbkPzieUvP3qiESsK9ZRwBGtL1TcVqjHiHbu46qDVtqMGjYA/s1080/Capas%20para%20postagem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKoMRTsfaSqJ81xb7j2e8_FvLRdjynTXV8gr_Shf1PQjKIeT6Px2FLTgw1wbExMmiu77ky6hjwll8t7npfd7CjWkhmJMPQUhwNZzt9Tmqs6zYvqEKpmfB9EdeKPvTpi27gRKYPINV1wuvbkPzieUvP3qiESsK9ZRwBGtL1TcVqjHiHbu46qDVtqMGjYA/s16000/Capas%20para%20postagem.png" /></a></div><br /><p><br /></p><p>De fato aconteceu, eu não pude evitar.</p><p>Me acertou em cheio, como se eu estivesse em meio a um tiroteio.</p><p>Minha visão ficou turva e meus olhos derramaram o suficiente para encher um rio inteiro,</p><p>cujo qual espécie alguma sobreviveria, afinal, era uma água tão poluída...</p><p>de mágoas, arrependimentos, decepções e ressentimentos. </p><p>Aquelas palavras me cortaram ao meio,</p><p>jorrando por todo lugar,</p><p>o meu sangue que um dia por você fez pulsar.</p><p><br /></p><p><br /></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-33725332736829663642023-05-03T21:48:00.001-03:002023-05-03T21:48:05.120-03:00Oh, I'm a mess<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgexe2e4Pkhu1pEdMw6l5_wq0QvBrlOwWMjtaGebpo_Vrzn59gSAyKFVkrUaAPVGO-G63NOmZ99WFeNS9GZgBEJham2m2pIePPMZBWBRBXD4nBZ-Q2AGmZQv8MzqOSn13OppGReWRwYrj5vC0dZvaECAxi2jh54sT_hcbQn5W97z7OI0e5jyhZnkiCNSg/s1080/Layout%20para%20versos.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgexe2e4Pkhu1pEdMw6l5_wq0QvBrlOwWMjtaGebpo_Vrzn59gSAyKFVkrUaAPVGO-G63NOmZ99WFeNS9GZgBEJham2m2pIePPMZBWBRBXD4nBZ-Q2AGmZQv8MzqOSn13OppGReWRwYrj5vC0dZvaECAxi2jh54sT_hcbQn5W97z7OI0e5jyhZnkiCNSg/s16000/Layout%20para%20versos.png" /></a></div><br /><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-66563946564590951672023-04-10T19:26:00.005-03:002023-08-30T11:53:37.159-03:00Breves momentos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO2mKH-DjGlSD9498D_xeGei19n8h9QD401W0wXEw9WICI9zo2G9TwEm5wd7vx4XieknS3s-fhME2kHI4DYByEiVq6FMGV3sm-bPzdgNaJpxNA-me0N8ACajuYzQrT7uvWUIurO3w-MQLtbRZkjj13nIcPkjXO3nRih0yX8-pa7zR_B8-qy_RgaFJcaw/s864/Capas%20para%20postagem.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="864" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO2mKH-DjGlSD9498D_xeGei19n8h9QD401W0wXEw9WICI9zo2G9TwEm5wd7vx4XieknS3s-fhME2kHI4DYByEiVq6FMGV3sm-bPzdgNaJpxNA-me0N8ACajuYzQrT7uvWUIurO3w-MQLtbRZkjj13nIcPkjXO3nRih0yX8-pa7zR_B8-qy_RgaFJcaw/s16000/Capas%20para%20postagem.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p>Estou vivendo e tento vivenciar os momentos. </p><p>Alguns dias passam tão rápidos e despercebidos que eu nem noto e me assusto quando vejo o calendário.</p><p>Estar na fase adulta é começar a perceber coisas que me foram ditas quando criança, e agora concordar com algumas delas.</p><p>O tempo realmente passa rápido, quando criança eu contava os dias, os meses, as horas para fazer aniversário, e me entediava pela demora da chegada daquele novo ano.</p><p>Hoje em dia, quando me assusto, já é fim de ano novamente, completo mais um ano vivido enquanto tento me preparar para um novo. </p><p>A sensação é que muitas vezes as coisas fogem do meu controle e eu estou tentando, com passos largos e apressados, acompanhar tudo que está acontecendo. </p><p>Enquanto vivo por breves momentos e por pausas que me reconectam ao que realmente importa. </p><p>Momentos que não passam despercebidos e que me deixam marcada, apreciando a lembrança. </p><p>Momentos que eu posso ser transparente, que eu não preciso ser inteligente, forte, certa ou cumprir qualquer expectativa. </p><p>Momentos que posso ser eu, da forma mais crua que existe.</p><p>Momentos que me sinto privilegiada pela presença de pessoas tão incríveis, que me mostram as suas vulnerabilidades e os seus sonhos, e que isso só as tornam mais admiráveis. </p><p>O caminho, no geral é uma incerteza.</p><p>Isso é uma certeza. </p><p>São planos e ideais que se perdem e que se conectam em algumas vias.</p><p>São como estradas e mudanças, </p><p>com achados e perdidos,</p><p>de resquícios seus</p><p>e de momentos que viveu.</p><p>E me desprender do perfeito irreal, </p><p>seja, talvez, a forma mais bonita de caminhar por ele. </p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-62111130993568964032023-03-14T10:58:00.003-03:002023-03-14T10:58:49.633-03:00I don't want walk away<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACkjEKkmG2XWVeSOZezzlxCKU36YmKmkBI3MPk0y5t9wQdI-C9F4uj5MziJ_saQNxCsY1aoDdnDmqJVYFPDyXGORY93rI6LPuIkFoY7ZWY1k5NigUDQvYEF6VZZF9rGca2Ya3mY1-lMlp72xYQxiCB6Uap8a6r_FJ5uKCHsjqIfIiU621dSyrCdvSDw/s1080/i%20dont%20want.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACkjEKkmG2XWVeSOZezzlxCKU36YmKmkBI3MPk0y5t9wQdI-C9F4uj5MziJ_saQNxCsY1aoDdnDmqJVYFPDyXGORY93rI6LPuIkFoY7ZWY1k5NigUDQvYEF6VZZF9rGca2Ya3mY1-lMlp72xYQxiCB6Uap8a6r_FJ5uKCHsjqIfIiU621dSyrCdvSDw/s16000/i%20dont%20want.png" /></a></div><p><br /></p><p>E a cada vez que eu estava mais próxima de casa,</p><p>Me sentia mais longe de ti.</p><p>Eu não queria aceitar o final,</p><p>Não queria que isso terminasse.</p><p>Não queria ir embora.</p><p>Não queria ver esse fim.</p><p>Não queria ler esse "sim."</p><p>Queria sentir você próxima a mim.</p><p>Queria cada minuto de volta.</p><p>Queria voltar no tempo.</p><p>Só queria que tudo ficasse bem.</p><p>Porque as coisas eram melhores quando eu tinha você.</p><p>E eu só contava os últimos quilômetros para te ver.</p><p>Por que eu não pude evitar de me apaixonar por você?</p><p>Já quiseram que eu ficasse, quando eu tive que ir.</p><p>Como também já quis que ficassem, quando tiveram que partir.</p><p>E agora eu estou longe de ti,</p><p>Esta sendo melhor assim. (?)</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-50424655630613235542023-03-07T13:06:00.001-03:002023-03-07T13:06:05.868-03:00Vem de dentro.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafPR_0hTVfuOWG506lJnc_agIpI_fcJqjHrgLQvvQrbZ9L_FmGkBeNqoxYyfv2MFcF6hv9Ywcpmas03j8TLVT8u4T_ontTgC1Hjo9GoU7gia1a2YARpGZS8FqshDQ68JrVmgqcIgn0VWCnVp4jMs9tDP2MS-csF3g9GhKERYoR8J1w3TJ1wWjgnYv3A/s1080/Postagem%20Gake.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafPR_0hTVfuOWG506lJnc_agIpI_fcJqjHrgLQvvQrbZ9L_FmGkBeNqoxYyfv2MFcF6hv9Ywcpmas03j8TLVT8u4T_ontTgC1Hjo9GoU7gia1a2YARpGZS8FqshDQ68JrVmgqcIgn0VWCnVp4jMs9tDP2MS-csF3g9GhKERYoR8J1w3TJ1wWjgnYv3A/s16000/Postagem%20Gake.png" /></a></div><br /><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-11754784681808089242022-10-20T11:50:00.001-03:002023-08-30T11:59:24.320-03:00Eu fui à praia.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPFI2w7njYu0wHRf53quEncOfI1u9rVSw4b72yYp0tdMKRdnL2WtwRCJy8azocdt0s09Nyp2LHjbjCav1DDOLOojoUWOUCZVPmZCEpOSjbrGnaDGQkslewtxczEWgGRgt8L_oknLi_il57v9vlMxInlGvXhDSHbbIR3M03E4MTh_NReAO-JFDsyLEsw/s960/Eu%20estou%20perdurando%20em%20um%20tenpo%20indeterminado%20no%20espa%C3%A7o.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPFI2w7njYu0wHRf53quEncOfI1u9rVSw4b72yYp0tdMKRdnL2WtwRCJy8azocdt0s09Nyp2LHjbjCav1DDOLOojoUWOUCZVPmZCEpOSjbrGnaDGQkslewtxczEWgGRgt8L_oknLi_il57v9vlMxInlGvXhDSHbbIR3M03E4MTh_NReAO-JFDsyLEsw/s16000/Eu%20estou%20perdurando%20em%20um%20tenpo%20indeterminado%20no%20espa%C3%A7o.gif" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p>Depois de muitos anos sem ver o mar, eu fui à praia.</p><p>Pensa em uma criança fazendo novas descobertas, era eu nesse momento. </p><p>Eu não lembrava mais que o mar tinha cheiro, gosto ou som.</p><p>Não lembrava mais da textura da areia nos meus pés e da capacidade dela em grudar no meu corpo sem a minha intenção.</p><p>Me deslumbrei com a paisagem, por várias vezes pisquei e esfreguei os olhos, questionando se aquilo que estava vendo era real.</p><p>E toda vez que o vento vinha e embaraçava meu cabelo, eu entendia um pouco mais sobre a força da sua natureza.</p><p>Eu tive medo do mar, veja só, me considero uma pessoa corajosa.</p><p>Mas, ao ver aquele azul cristalino, imenso e profundo, eu tive medo de enfrenta-lo. E não é por menos. Percebi que ali eu não teria chance. </p><p>Tentei aceitar que dado a uma certa distância o mar seria perigoso demais para mim.</p><p>Então eu fiquei, mas pouco a pouco decidi me aventurar mais. </p><p>Até onde meus pés poderiam tocar o chão e só até onde os meus quadris abraçaram a água. </p><p>E quando eu achei que já tinha me aventurado o bastante, voltei para o raso, onde pensei que nada poderia me surpreender, que ali eu poderia relaxar. Que ali eu estaria segura.</p><p>O que é irônico, porque ali agachada na areia com a água abaixo dos meus ombros eu fui surpreendida. </p><p>Achei que já tinha pegado a manha do mar. A maré vinha de frente e se caso ela viesse um pouco mais elevada, bastava eu me esticar um pouquinho que ela nem atingiria o meu cabelo.</p><p>Fácil, simples.</p><p>Pois bem, nessa de me preparar para a maré que vinha de frente, uma outra me atingiu. Ela veio pela minha lateral.</p><p>Fui pega de surpresa e ali no raso eu me desequilibrei.</p><p>Bati o joelho na areia e levei um caldo da maré que vinha de frente.</p><p>No momento eu ri, achei engraçado demais a minha situação, não havia percebido o meu joelho ralado.</p><p>Como ali, no raso, onde eu achei que estava segura eu poderia levar um caldo do mar?</p><p>Eu achei que já tinha entendido tudo, já tinha pegado o jeito. Já estava sob controle dessa situação. </p><p>Como eu poderia ali, no raso, ter me desequilibrado?</p><p>E quanto mais tempo eu ficava no mar, observando a sua magnitude, tentando encontrar um jeito de me antecipar a ele, mais uma vez eu percebia que o mar fugia da minha compreensão, ele era além de mim.</p><p>Ele vinha manso, agitado.</p><p>Vinha baixo, vinha elevado.</p><p>Vinha rápido, um pouco mais lento.</p><p>Vinha de um lado, do outro e de frente.</p><p>Eu me apaixonei pelo mar. </p><p>Apaixonei pela sua força, magnitude, pela sua autenticidade.</p><p>O mar não era previsível, e esse desconforto se tornou confortável para mim.</p><p>Porque talvez, entediante seria se ele fosse o mesmo. Não é?</p><p>Mas, o mar também foi cansativo, chegou um momento que eu cansei de resistir e enfrentar as marés e com um corpo cansado é mais perigoso, mais possível o afogamento.</p><p>Então eu entendi que esse era o momento de sair, de agradecer por aquele momento. </p><p>Mas também, de entender que eu não poderia ficar mais, sem correr o risco de me machucar um pouco (ou um tanto) mais.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-38744792132287885012022-09-27T15:14:00.002-03:002022-09-29T15:42:55.408-03:00Notas sobre intensidade.<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAHRIWOYDOkDxVo7uibR-r20g_4IR5lvYQG-7OxwqRICGfdZYAT9cEUuMrdVQqtIWTvIo8rfLZO_rHXQ_7fkgq4QO5NVuLMjuuaeqD7tp-TO5XkG7F-Xu6pLjPSeaMl3BQjLwRzxittdl2la2FtzDHhxvIAiqtWdTEu4qtGzT70T2ZlucmzLCBwSD7XA/s1080/sobre%20intensidade.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAHRIWOYDOkDxVo7uibR-r20g_4IR5lvYQG-7OxwqRICGfdZYAT9cEUuMrdVQqtIWTvIo8rfLZO_rHXQ_7fkgq4QO5NVuLMjuuaeqD7tp-TO5XkG7F-Xu6pLjPSeaMl3BQjLwRzxittdl2la2FtzDHhxvIAiqtWdTEu4qtGzT70T2ZlucmzLCBwSD7XA/s16000/sobre%20intensidade.gif" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Eu sou uma pessoa intensa, demorou um pouco para me dar conta disso e aceitar isso em mim também.</p><p style="text-align: justify;">Por muito tempo eu achei que ser dessa forma fosse um defeito, um problema que eu tinha que dosar e resolver. E eu tentei realmente, mas eu não sei ser de outra forma, porque a minha intensidade não é como algo externo que eu possa retirar, ela faz parte de quem eu sou, faz parte da minha essência, ela flui em mim. </p><p style="text-align: justify;">Tirar a minha intensidade seria como me tirar um órgão. É como eu funciono, é como eu lido com as coisas da vida, como eu enxergo o mundo.</p><p style="text-align: justify;">Há algum tempo eu conheci a palavra "vivenciar" e ela fez todo sentido para mim, porque mais do que viver, vivenciar algo é você realmente estar presente e entregue ao momento. Vivenciar é: viver com intensidade. </p><p style="text-align: justify;">E tudo que eu me proponho fazer eu realmente me entrego. Me dou por completo porque eu não sei ser metade, morna, ou meio-termo e nunca gostei de ser "café-com-leite" kkkkk.</p><p style="text-align: justify;">A escrita acompanha por muito tempo a minha vida, eu sou uma pessoa dos diários, confesso não ter muita periodicidade neles mas sempre que algo me marca o bastante eu preciso escrever sobre. Alguns desses textos acabam vindo parar aqui no blog como uma forma de exteriorizar aquilo que estou sentindo. O que é engraçado, porque as vezes eu viajo por esses textos e me "reconecto" em alguns momentos. Em um deles eu falava sobre intensidade, sobre como quando eu falava que gostava de algo ou alguém era genuíno, real e intenso, não era e nunca fui uma pessoa de meias verdades. </p><p style="text-align: justify;">Estava escutando um podcast que amo, chamado "Para dar nome as coisas" da Natália Sousa, e refleti sobre algo que ela disse. Tem pessoas que são como piscinas, outras como o mar e algumas como uma banheira. Tem lugares que a gente entra e se sente encharcada e tem lugares que a gente entra e preenche tanto aquele espaço, que ele chega a transbordar. Como se aquele lugar não nos coubesse, porque estamos "vazando" por todos os lados. </p><p style="text-align: justify;">Como uma amiga me disse (autora maravilhosa desse blog também), tem algumas pessoas que vão querer entrar na água com a gente, só que eu vou querer nadar até o fundo e talvez para a outra pessoa só cabe até a margem. </p><p style="text-align: justify;">E está tudo bem não ser intensa como eu sou, tudo bem ficar só até a margem se é ali que te cabe. Mas eu vou querer ir além, e a minha intensidade não é algo que eu possa me despir antes de entrar na água. </p><p style="text-align: justify;">Então, eu não posso mergulhar em lugares rasos onde a minha intensidade não cabe, não é bem-vinda.</p><p style="text-align: justify;">A questão não é a forma que se sente (ser intensa ou não), e tampouco é o sentir. O problema é não comunicar o que se sente e como sente. </p><p style="text-align: justify;">Tirar a intensidade de mim é como me mutilar, tirar uma parte de quem eu sou. E como tirar uma parte de algo que é indivisível?</p><p style="text-align: justify;">Ser dessa forma me permite viver momentos muito bons, guardar ótimas memórias e formar capítulos grandes da coletânea que é a minha vida. Mas, ao mesmo modo, os sentimentos são tão mais fortes que dependendo da situação eu posso sair mais ferida, com a dor invadindo cada parte do meu ser. </p><p style="text-align: justify;">As vezes parece que ela vai me sufocar, mas eu levanto para mais um dia, reflito sobre ela e deixo que o tempo a leve. Independente do que aconteça, no final do dia eu estou orgulhosa de mim, eu senti. Me permitir sentir. Tive coragem de viver.</p><p style="text-align: justify;">Como dizia uma grande filósofa contemporânea kkkk: </p><p style="text-align: justify;"><i></i></p><blockquote><i>"Se a minha intensidade ainda for me matar, eu prefiro ser poesia e ter histórias para contar".</i></blockquote><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-29068578313500954112022-09-21T11:11:00.024-03:002022-10-14T16:30:32.941-03:00Saudade<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNflBobm02cpAc13Qk4BipEKrwXg3qj_2ntwHx87ZLlfrz7zbmH1HUgkgqDYRDPrg6FkS5WfRxp1JDjAz6eqNjkdRdZ2nmf1uZuchd3jlxjQ06-i9J0EGacfVHYmOj2ErP0UWHmxEAzlnuuNcBoixFBUC63-qkN_aUjZj-KFnCoTBuoPru7RLLnMXySw/s1080/saudade.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNflBobm02cpAc13Qk4BipEKrwXg3qj_2ntwHx87ZLlfrz7zbmH1HUgkgqDYRDPrg6FkS5WfRxp1JDjAz6eqNjkdRdZ2nmf1uZuchd3jlxjQ06-i9J0EGacfVHYmOj2ErP0UWHmxEAzlnuuNcBoixFBUC63-qkN_aUjZj-KFnCoTBuoPru7RLLnMXySw/s16000/saudade.png" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p>Tudo que eu queria te dizer,</p><p>é que eu estava com saudades de você.</p><p>Saudades de conversar contigo,</p><p>da sua presença,</p><p>e de te ver sorrindo.</p><p>Saudades do seu cheiro,</p><p>de saber sobre você,</p><p>e saudades do seu beijo.</p><p>Saudades de ver os seus olhos olhando pra mim.</p><p>Saudades das suas pintas e do corte do seu cabelo.</p><p>Saudades da sua risada e do som da sua voz. </p><p>Saudades de você falando perto do meu ouvido.</p><p>Saudades de como tudo fazia sentido.</p><p>Eu me deixei levar.</p><p>Mergulhei de cabeça nesse rio,</p><p>pensei que por você era válido qualquer risco.</p><p>Você me marcou.</p><p>E está tudo bem,</p><p>Porque privilégio foi ter te conhecido,</p><p>Sorte foi ter vivido</p><p>mesmo que por um capítulo</p><p>da minha vida com você.</p><p><br /></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-73596912940567424692022-09-15T10:05:00.001-03:002023-05-06T21:47:57.153-03:00Meu bem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5WL6l3y5TrQ3wYKlCe7vw2wHDiCO4W8rsPSdXSkKWe_P5Q3jIyuiVTV2Ow1vSZbnOH9KAhQCDHQhjvvmmLrYJ6wVuN9QSEaBgoBRjeMD53Zn8oNzYo6j7XPSQIFR98lnOSnNEIEwSnAqAawoCqJ3lEjyrz9OMed9Vzzqrkm4Urh_745mSLe2tAJuZQ/s1080/Meu%20bem.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5WL6l3y5TrQ3wYKlCe7vw2wHDiCO4W8rsPSdXSkKWe_P5Q3jIyuiVTV2Ow1vSZbnOH9KAhQCDHQhjvvmmLrYJ6wVuN9QSEaBgoBRjeMD53Zn8oNzYo6j7XPSQIFR98lnOSnNEIEwSnAqAawoCqJ3lEjyrz9OMed9Vzzqrkm4Urh_745mSLe2tAJuZQ/w640-h640/Meu%20bem.png" width="640" /></a></div><br /><p><br /></p><p>E eu escrevi mais um texto sobre você, </p><p>porque todas as coisas que você fez me marcaram e eu não consigo te esquecer.</p><p>Então eu me transporto para aquela noite de junho quando eu te vi pela primeira vez,</p><p>e para aquela tarde de julho quando eu tive certeza que você não era só mais um lance pra mim.</p><p>Eu também não estava esperando por isso, meu bem.</p><p>E quando os meus amigos me perguntam de você, </p><p>mesmo aqueles que você nem chegou a conhecer, </p><p>me dói responder que você ficou no passado, mesmo o sentimento ainda sendo presente.</p><p>Mas você não pode ver isso através de toda essa distância. </p><p>Não é pela quilometragem que nos afasta, mas por aquela que você criou entre nós.</p><p>Você deve ter tido os seus motivos, mesmo que não compartilhados,</p><p>mas, eu não me sustento com meias verdades que se transformam em uma névoa de incertezas.</p><p>Não sou uma metade e nem vivo por meias vivências.</p><p>E então, eu apaguei as nossas conversas porque eu sempre caía na armadilha de reler. </p><p>E apaguei as suas fotos, mesmo aquela que você me mandou bêbada, </p><p>sorrindo, com a mão na bochecha.</p><p>Pra mim, meu bem,</p><p>você foi como um desses romances avassaladores de verão,</p><p>que chegam de repente e te bagunça por inteira.</p><p>Porque apesar da estação ser inverno, você me enfeitiçou,</p><p>então eu podia sentir o seu calor e o quanto você me aquecia com a sua maneira.</p><p>Porém, numa manhã de setembro eu percebi que não dava mais para continuar assim,</p><p>eu só espero que você esteja bem, assim como você, agora eu vou cuidar de mim. </p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-25230873647386306602022-09-15T10:02:00.002-03:002022-09-15T10:02:14.763-03:00Alive<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvfI6n_YZbfwYJfvfY3mJ5tuvvXwzJMNc4kBR8kUT9pf06l2IwiOF1siixjQYwtkRx2CgybzUTxuXqs65m6mahx6phUB195eZKNYBUltvNQ7q0fD-AQcZ_IzPPz-D_dzfEWPjYbdLDkRk_72U3y9V9RZq5iMmS8vdAHd75drRqvjWV5ujCOJume4DeA/s1080/Alive.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWvfI6n_YZbfwYJfvfY3mJ5tuvvXwzJMNc4kBR8kUT9pf06l2IwiOF1siixjQYwtkRx2CgybzUTxuXqs65m6mahx6phUB195eZKNYBUltvNQ7q0fD-AQcZ_IzPPz-D_dzfEWPjYbdLDkRk_72U3y9V9RZq5iMmS8vdAHd75drRqvjWV5ujCOJume4DeA/s16000/Alive.png" /></a></div><br /><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-48407150210600371272022-09-15T10:01:00.000-03:002022-09-15T10:01:11.792-03:00Sentimento não correspondido<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5rxgbO7Sx2eq4mZA67xv6W90BAk7KbizUeflPs2OZkFsYt66nbHbzsisErtbtSJTqg3A1F49RW4q3A0W_tDktO9XuRV1AJojy_kBKrQ3aUj0xicBtlZe7srh0F3ky_8Cz8u2-_ffBbfzgYxG_1i_Q90GVz-wnQtV-Th0vFidw1shNx-5n9P4-5Zsfqg/s1080/Paix%C3%A3o%20n%C3%A3o%20correspondida.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5rxgbO7Sx2eq4mZA67xv6W90BAk7KbizUeflPs2OZkFsYt66nbHbzsisErtbtSJTqg3A1F49RW4q3A0W_tDktO9XuRV1AJojy_kBKrQ3aUj0xicBtlZe7srh0F3ky_8Cz8u2-_ffBbfzgYxG_1i_Q90GVz-wnQtV-Th0vFidw1shNx-5n9P4-5Zsfqg/s16000/Paix%C3%A3o%20n%C3%A3o%20correspondida.png" /></a></div><br /><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-68676809039976190132022-09-15T09:59:00.002-03:002022-09-15T09:59:50.509-03:00Desencontros<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuAU_H0nX40NPji2qj3ucKB5cNELsz7F4ZaYdpd0M6Ge8fSr93rCVMk-GiAWNc16SvMoXK0RrO2BfVJcspsXX_xhXGo-JrOLwptok4yYVhnU6szivpfEdOaa2Q9y3FvDSfsbmGGJe5xQ0BHGLoEYZY8dCH1FHZXTucr-9JsbUOzxAwVLHCY7kf9Ty89w/s1080/Desencontros.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuAU_H0nX40NPji2qj3ucKB5cNELsz7F4ZaYdpd0M6Ge8fSr93rCVMk-GiAWNc16SvMoXK0RrO2BfVJcspsXX_xhXGo-JrOLwptok4yYVhnU6szivpfEdOaa2Q9y3FvDSfsbmGGJe5xQ0BHGLoEYZY8dCH1FHZXTucr-9JsbUOzxAwVLHCY7kf9Ty89w/s16000/Desencontros.png" /></a></div><br /><p></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-82332828878767958342021-12-07T21:32:00.003-03:002021-12-07T21:32:40.421-03:00Mergulho<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgdRRercsMV4UtnUh5FRPcnRJtaNXd-FJTUK6QJ-MLDwVw2oFIGjFHiYMrnI4UnIpqbRkOxoGjSTu4oajytYxVjR8F-aev5EsIsWQsPwvYSM0uqDALpZbcEDU_5Cwu0ohEYI2Ubc1NLVwNhV6DxyGRqq-u4v4gWtdch7ieqgPX9JWOxmC2kcgF0FNACKA=s1080" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgdRRercsMV4UtnUh5FRPcnRJtaNXd-FJTUK6QJ-MLDwVw2oFIGjFHiYMrnI4UnIpqbRkOxoGjSTu4oajytYxVjR8F-aev5EsIsWQsPwvYSM0uqDALpZbcEDU_5Cwu0ohEYI2Ubc1NLVwNhV6DxyGRqq-u4v4gWtdch7ieqgPX9JWOxmC2kcgF0FNACKA=w640-h640" width="640" /></a></div><p></p><p>Eu pensava em você,</p><p>Como aqueles casos mal resolvidos, sabe?</p><p>Pensava em como você estaria e o que poderia ter mudado em nossas vidas se os acontecimentos naquele momento fossem diferentes.</p><p>Eu pensava muito em você.</p><p>Se você estava bem, </p><p>em como a sua vida seguiu desde o último abraço no portão da escola, que não era mais a sua, mas você foi lá e me viu, e sem nenhum motivo aparente veio até mim.</p><p>Eu pensava em você,</p><p>Mas, mais especificamente nas minhas projeções e expectativas sobre você. </p><p>Porque de fato, eu não te conhecia, eu nunca te conheci.</p><p>Tudo que eu sei são interpretações de um ponto de vista, que não necessariamente te representam.</p><p>Te busquei em todos os mares, rios e riachos.</p><p>E depois de um sonho eu te encontrei.</p><p>Fiz todo um cenário para te receber, </p><p>Pensei em como você reagiria ao ver aquelas fotos e lembrar do passado, assim como eu fiz.</p><p>Mas isso não foi o suficiente.</p><p>Fiquei revendo e revendo tudo aquilo, tentando encontrar qual foi o erro, qual foi o defeito que não te fez ficar.</p><p>Eu continuei pensando em você.</p><p>No seu sorriso.</p><p>E o quão melhor eu poderia estar.</p><p>Até que em um dos copos para tentar te esquecer, eu mergulhei em mim.</p><p>Não a nada mais que eu poderia fazer, não há outra pessoa que eu poderia ser.</p><p>Eu escolhi ser assim e eu gosto de mim assim.</p><p>Procurar você foi só mais um salto para cair em mim.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-77014231982786254892021-10-30T22:54:00.013-03:002021-10-30T22:58:42.675-03:00O "Parecer" ao invés do "SER"<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmXwOq7Es58U7pG2SKvjAhF8gx7YYFsuko8svNgSh7YBn10L2UkRj3bIzhl6LWV7by5Pvyh_t0y7M2iDVyJpKcpKHhban_U9li8gsw21cpy-uNmsD4qWXb_lqsimHxFqBUWCuSOjsDsIrR/s1080/Parecer%252C+ser.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmXwOq7Es58U7pG2SKvjAhF8gx7YYFsuko8svNgSh7YBn10L2UkRj3bIzhl6LWV7by5Pvyh_t0y7M2iDVyJpKcpKHhban_U9li8gsw21cpy-uNmsD4qWXb_lqsimHxFqBUWCuSOjsDsIrR/w640-h640/Parecer%252C+ser.gif" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Num dia desses eu estava afim de
assistir algo mais levinho, para relaxar um pouco das coisas do mundo. E por
tal, escolhi assistir um reality show chamado “Casamento a cegas” na Netflix.
Eu já tinha assistido a versão americana, e tinha gostado, acho que na época eu
não tinha a visão crítica que eu tenho hoje (risos), pois a experiência não foi
a mesma para versão brasileira.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A própria descrição do reality já
é problemática, traz o casamento como algo na minha opinião, bem banalizado, e
uma visão deturpada do que é o amor também. Conversar com alguém por algumas
horas em uma semana não é o suficiente para determinar uma relação como amor,
se é que ainda é possível chamar isso de relação. Digo isso, porque no meu
entendimento genuíno, amor é algo que se constrói no cotidiano, ao longo que
você conhece alguém, e não se resume somente às qualidades e afinidades de uma
pessoa (que é o que eles conhecem no período das cabines), mas é quando você
imerge na pessoa em si, em sua totalidade. É o sentimento que compreende todas
as “partes” de alguém, e não as suas idealizações, mas ao que a pessoa é de
fato. Prova disso é quando os casais vão para a fase de convivência e eles têm
um choque de realidade do que eles idealizavam da outra pessoa, e o que ela é
em si, e por consequência, muitos casais são desfeitos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas eu não vim aqui para falar do
programa (risos), eu vim aqui para falar de uma percepção que eu tive enquanto
o assistia. Não é segredo para ninguém o quão forte é o machismo e a misoginia
no nosso país, e o quanto essa opressão vem “mascarada”, “disfarçada” nas ações
de muitos. O que nós chamamos de machismo estrutural.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Que todos os participantes do
sexo masculino ali são machistas, não é novidade para ninguém. Mas o
estonteante, é o quanto eles atuam e falam coisas machistas mas ao mesmo tempo
não se julgam como tal. E ainda se sentem ofendidos quando acusados dessa
maneira. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A cena do vinho é bem marcante,
quando um dos integrantes se sente incomodado com a denúncia da companheira e o
quanto o seu “ego” é abalado naquela situação. Ao invés de entender o que
aconteceu de fato, e questionar propriamente a situação, ele prefere simplesmente
julgar a atitude da parceira, como se o que ela fez fosse algo desnecessário e
inconveniente. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E o show de misoginia continua em
todas as partes do reality. Mas o que me incomoda de fato, é o quanto as
pessoas estão interessadas em não parecerem machistas e homofóbicos, por
exemplo, do que de fato, não serem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É muito mais fácil para alguns
assumirem posturas neutras ou evitar alguns posicionamentos para parecerem ou
se mostrarem desconstruídos, e a favor da causa das mulheres, mas quando
colocados a prova, é nítido que as ações são destoantes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Muitos caras sabem que as
mulheres estão cada vez mais conscientes dos seus direitos a ponto de não
estarem dispostas a se relacionarem com aqueles que vão contra a esses
princípios. Então, para se relacionarem com essas mulheres, eles “assumem”
certas posturas a ponto de não parecerem machistas, e “demonstram” ser um
aliado ou apoiador à causa das mulheres. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Mas se questionado, se eles já leram alguma
teórica feminista, se eles denunciam atitudes machistas dos amigos, se eles são
favoráveis ás mudanças tradicionais da sociedade, ou o que eles fazem para
acabar com as desigualdades sociais causadas por essas questões de gênero, e
com os próprios estereótipos de gênero, eles não fazem nem ideia do que se
trata, quando logo ali, já discordam. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ou então, quando eles emitem
falas e atitudes machistas e nós denunciamos, eles já se colocam na defensiva,
e dizem que “certas coisas já é exagero”, que já estamos forçando demais, até
porque essas coisas, são naturais ou normais. Sério?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No livro “O feminismo é para todo
mundo” da Bell Hooks, que aliás indico a leitura para todos, Hooks aponta que
muitos homens se “convertem” aos pensamentos feministas para evitar o risco de
acabar com seus laços íntimos com alguma mulher. Ou como eu disse
anteriormente, para se relacionar com elas. Mas se essa conversão não for algo
verídico, quando esses laços são desfeitos, o posicionamento se esvai junto. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fica evidente o quanto mulheres
feministas ameaçam o suposto ego (frágil) masculinista. Meus caros, o movimento
feminista não é sobre a mulher ser melhor do que homem, e nem sobre dominação.
São críticas a uma estrutura misógina que nos oprime todos dias. O movimento
feminista, e portanto, as mulheres feministas, buscam através desse movimento
que é antes de tudo político, acabar com essa opressão. O feminismo é um
movimento para acabar com sexismo, exploração sexista e opressão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Assim como o racismo não foi
inventado pelos negros, e sim pelos brancos e se faz necessário que os mesmos
sejam responsáveis pelo seu fim. Também na misoginia, não basta querer não ser
visto como “machista" a questão é o que vocês fazem para não SEREM.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Os homens são importantes aliados
ao movimento, mas muitos sentem que a sua vida será prejudicada se os privilégios
obtidos através dessa estrutura patriarcal forem retirados. Na realidade, todo movimento que busca acabar
com as injustiças e opressões sociais irão beneficiar a todos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Citando mais uma vez a
maravilhosa Bell Hooks, precisamos que vocês estejam dispostos a criticar e
desafiar essa dominação masculina sobre o planeta e sobre as mulheres. É
questionar as estruturas sociais, e buscar entender o por quê as coisas estão
assim. E através desse questionamento, buscar e ter atitudes que revertam essa
situação. Isso é, viver uma vida com autonomia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">É reconhecer que o feminismo é um
movimento importante para a justiça social, e o quanto é válido o esforço para
abandonar pensamentos e atitudes sexistas e machistas. Em outras palavras, mais
uma vez, é importante o “ser” ao invés do “parecer”, que vocês estejam
genuinamente e verdadeiramente empenhados a isso. Estamos atentas.<o:p></o:p></p></div><p></p><p style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;"><br /></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-16411630688042409532021-07-31T12:10:00.000-03:002021-07-31T12:10:59.504-03:00Na minha mente.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI6_5-AOw9sRg6IMps5H0U5_13RuncAbQ8Bz2qoNu5MIaO-1zQUZ3EKUIYNEaVWptgj0VUhTwCUy2mPXEfITsdOKxEu127oRYIj_RzzgDhY-B6a9WYxBZhR-y4ljWKSdEfwxIOXt6DqCz7/s1080/WhatsApp+Image+2021-07-31+at+12.07.19.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI6_5-AOw9sRg6IMps5H0U5_13RuncAbQ8Bz2qoNu5MIaO-1zQUZ3EKUIYNEaVWptgj0VUhTwCUy2mPXEfITsdOKxEu127oRYIj_RzzgDhY-B6a9WYxBZhR-y4ljWKSdEfwxIOXt6DqCz7/w640-h640/WhatsApp+Image+2021-07-31+at+12.07.19.jpeg" width="640" /></a></div><p style="text-align: justify;">Na minha mente.</p><p style="text-align: justify;">Eu não sei se isso acontece com vocês, mas constantemente eu penso que deveria escrever mais e transfigurar tudo aquilo que esta na minha mente.</p><p style="text-align: justify;">Eu penso muito, constantemente. Tem acontecimentos que me marcam tanto, que não saem da minha mente e eu fico revivendo aqueles momentos, ou pensando em outras possibilidades que eu poderia ter feito no momento do ocorrido. Isso me sufoca.</p><p style="text-align: justify;">Eu gostaria de relativizar mais as coisas, “normalizar” situações e não problematizar tanto assim. Mas parece ser impossível nesse momento e diante de tudo que esta acontecendo. Gostaria de ser mais otimista, e aceitar as coisas com mais facilidade, mas nos últimos tempos as coisas têm descido de uma forma muito amarga, e não tem como eu achar que isso é normal.</p><p style="text-align: justify;">A ignorância (o fato de não saber) é uma merda, mas também pode ser uma dádiva. Talvez, não enxergar a realidade seja permissível para a saúde mental, mas não saber e não se posicionar sobre me faz entender que essas pessoas estão sendo coniventes com a realidade. Se você não faz nada para muda-la, você contribui para que ela permaneça em pé. </p><p style="text-align: justify;">E os dias tem sido intermináveis, ás vezes até as noites, tem passado em claro e os pensamentos retornam. E quando consigo dormir, essa realidade consegue se refletir em meus sonhos. Parece que não temos sossego. </p><p style="text-align: justify;">Eu fico muito tempo sem escrever aqui, e quando eu volto não são sentimentos muito positivos, eu peço desculpas a você leitor, mas se você conseguir alterar essa realidade talvez eu venha aqui e escreva sobre outras coisas.</p><p style="text-align: justify;">No início da pandemia, eu pensava que iríamos sair dessa melhores, “tudo isso vai servir de experiência”. Mas de que tipo de experiência esta sendo falada? Hoje eu penso que essa fala é no mínimo muito privilegiada, para não dizer ingênua. Porque para algumas pessoas, esse período vai ser sempre lembrado com muita dor, como uma cicatriz, com uma lembrança daquela pessoa amada que poderia ter vivido mais, dentre outros exemplos e vivências.</p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-35838927207795832662021-04-23T10:29:00.002-03:002021-04-23T10:29:38.799-03:00Quando você fica e vê partir<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibqOBeRZopRWPVH-XvFHDydWXD9DjK1S9zmjenl_PuKFig2ro1i2usyrEmjjlTnsECef5V3iWSJy-yBBeNn2_VrtxWmpUw6aLR0mfCX7UuXyxil8M9EB2PIQtROLlFO6YIfuditm92pSrM/s1080/Quando+voc%25C3%25AA+fica+e+v%25C3%25AA+partir.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibqOBeRZopRWPVH-XvFHDydWXD9DjK1S9zmjenl_PuKFig2ro1i2usyrEmjjlTnsECef5V3iWSJy-yBBeNn2_VrtxWmpUw6aLR0mfCX7UuXyxil8M9EB2PIQtROLlFO6YIfuditm92pSrM/s16000/Quando+voc%25C3%25AA+fica+e+v%25C3%25AA+partir.png" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">É um lamento, um ardor, aquele que arde o peito e os olhos. Não dá para se acostumar, por mais que você já tenha o feito repetidas vezes. A garganta fecha quando abraço e fica sempre aquela sensação, será que eu vou poder desfrutar disso novamente? </p><p style="text-align: justify;">Com as experiências recentes pude perceber que as vezes o "novamente" não vai ser nesse plano, ou nesse mundo. É o ciclo da vida se doar e partir? A gente se acostuma com isso? Eu não sei dizer.</p><p style="text-align: justify;">Lembro de quando te vi pela última vez, te abracei bem forte em frente ao armário branco da cozinha, e você com um sorriso no rosto me desejou boa viagem, a tua vitalidade era certeza para mim, que iria te ver novamente, que ia desfrutar do seu sorriso mais vezes e que você iria me apresentar mais tatuagens kkkk (mesmo não concordando com o fato de eu querer fazê-las), eu imaginava você torcendo o nariz quando eu te mostrasse todas elas. </p><p style="text-align: justify;">Imaginava as suas dúvidas e curiosidades quando te falasse do fim do meu relacionamento, você que sempre nos apoiava, mas que entendia que faz parte da vida, te imaginava dizendo o quanto eu era nova e quantas experiências eu ainda deveria viver. Eu te imaginava na minha volta, com as suas visitas saudosas de domingo, trazendo o conforto e o cuidado que tanto eu precisava.</p><p style="text-align: justify;">Lembro claramente da sua risada e da sua voz que ecoam aos meus ouvidos, lembro das suas graças que nos tiravam do sério e da sua disposição em sempre querer ajudar e se mostrar solícita. Lembro muito bem de você ter acreditado em mim e me defendido diante daquela situação. </p><p style="text-align: justify;">Eu lembro de tantas coisas, cada dia eu lembro mais, mas nem tudo eu quero lembrar: que você se foi. Não quero pensar que a sua risada e a sua voz só permanecerão em minhas lembranças, e que aquele abraço que queria novamente não vai mais acontecer... </p><p style="text-align: justify;">Bom mesmo seria se conseguisse te encontrar, de novo e de novo, ainda nesse plano, ainda nesse mundo. Me acalenta pensar que posso te ver em outra dimensão, mesmo que, nesse caso, valeria mais o tempo com uma espera interminável, espera onde se acumula a saudade.</p><p style="text-align: justify;">Ah! A saudade é complicada né? Porque por mais que doa, machuca profundamente e aperta o peito, a saudade existe porque você existiu e se fez presente em minha vida, ela preenche a ausência de não poder te ter mais fisicamente, ela faz com que não seja o fim. Como poderia? Se o sentimento ainda permanece... Você continua viva em mim.</p><p style="text-align: justify;">Só se tem saudades de quem se ama.</p><p style="text-align: justify;">Quem ama tem saudade.</p><p style="text-align: justify;"><span id="docs-internal-guid-b0b9be02-7fff-9cee-5984-efa6849d8074"></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: Arial; font-size: 11pt; font-variant: normal; font-weight: 400; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><i> “O amor é paciente, prestativo é o amor. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O AMOR NUNCA ACABARÁ"</i> minha Rosa querida.
</span></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-90776660119325802242020-11-04T09:08:00.002-03:002020-11-04T09:11:47.256-03:00Ainda não acabou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6KvgnuQrdPWBPRecr_XGYrGqJnIGnOef6IEvnhlcNu8N0ub0QJy1ep5yz26f6wbrAetsrC12Z0cG-WlHjeDnn5usDuGQ00xSKtWtKR3ta6tUaIU4DTlM7STJMtUsoDpULoNSUz6_DZo8/s1200/WhatsApp+Image+2020-11-04+at+09.06.12.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6KvgnuQrdPWBPRecr_XGYrGqJnIGnOef6IEvnhlcNu8N0ub0QJy1ep5yz26f6wbrAetsrC12Z0cG-WlHjeDnn5usDuGQ00xSKtWtKR3ta6tUaIU4DTlM7STJMtUsoDpULoNSUz6_DZo8/s320/WhatsApp+Image+2020-11-04+at+09.06.12.jpeg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p><br /></p><p style="text-align: justify;">Quando vi as postagens e em seguida as notícias sobre o caso da Mariana Ferrer senti um misto de indignação, decepção, revolta, nojo e tristeza, toda a história que acompanho há quase dois anos terminou em impunidade para o criminoso, tenho certeza que assim como doeu em mim, doeu nas mulheres que acompanharam a luta da Mari, mas jamais poderemos mensurar a dor que ela sentiu, e infelizmente esta é uma luta que ainda não acabou.</p><p style="text-align: justify;">Todavia esta situação me fez relembrar o Contratualismo, no qual o homem abdicava do seu Estado Natureza a fim de subverter-se ao Estado e suas leis, garantindo assim a segurança e a paz da sociedade. Neste contexto pode-se observar a atuação do Poder Judiciário, o qual tem a função de intervir para garantir o cumprimento do Contrato Social. E hoje ficou a sensação de que este tal contrato foi “rasgado”, ou pior, sequer foi “assinado” pelas mulheres.</p><p style="text-align: justify;">Desta forma, mais uma vez, pode-se observar a perpetuação da cultura do estupro, cuja permeou pela culpabilização da vítima, utilizando para isto, de forma fria e cruel, fotos pessoais e o clássico argumento “de onde a vítima estava e como a vítima agia" como forma de justificar o injustificável; utilizou-se também a dúvida e o desmerecimento frente às provas documentadas apresentadas pela vítima; e por fim, inocentou o criminoso ao relatar não haver provas o suficiente para enquadrar em um crime de estupro de vulnerável, já que aparentemente o agente não tinha como discernir se a vítima estava ou não em condição de consentir, e o réu foi simplesmente absolvido.</p><p style="text-align: justify;">Escancarou-se portanto, como a posição social, econômica e de gênero pode influenciar na imparcialidade da justiça, destarte, apesar de não citar diretamente o termo 'estupro culposo' na sentença, o resumo desta pode muito bem caber nesse termo novo, mesmo que não seja sustentado pelas doutrinas, pois reflete bem o absurdo de todo o caso.</p><p style="text-align: justify;">Quanto ao julgamento, as partes que foi possível assistir, é notório como não há intervenção ou amparo para a vítima durante a sessão, sendo palpável o constrangimento da Mariana frente às ofensivas “acusações” de um crime que ela sofreu e sofre como vítima. Um crime cometido no dia 15 de dezembro de 2018 e que perdura até hoje, todas as vezes em que ela é desacreditada, humilhada, culpada e injustiçada, um crime pelo qual ainda não se alcançou a justiça.</p>Alícia Bicalhohttp://www.blogger.com/profile/08509857978512954582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6095422267356697752.post-31893528708608408342020-09-17T11:42:00.000-03:002020-11-04T09:09:03.001-03:00Energia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0O6FGXBcefOUL9xT5PZDfR73lLj7LgB0eRE5_2om4aEAeC0WGtwbGYrHgAxX5WfnNhHtlRo_k6l8gqGv6kzGgI9pyAl6T-oe6TIZsru6prQuwsvK8YWRk0T6OjBhN4eVb_qsYDfUJxjV/s1080/Energia.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr0O6FGXBcefOUL9xT5PZDfR73lLj7LgB0eRE5_2om4aEAeC0WGtwbGYrHgAxX5WfnNhHtlRo_k6l8gqGv6kzGgI9pyAl6T-oe6TIZsru6prQuwsvK8YWRk0T6OjBhN4eVb_qsYDfUJxjV/w400-h400/Energia.jpeg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">No
último texto do blog, eu compartilhei com vocês um pouco do meu sentimento
nessa quarentena, o fora de órbita faz uma ótima representação á ele. Era um
sentimento de inadequação, de impotência e de se sentir imóvel, congelada em
meio a uma rotatividade compulsória. Não é atoa o motivo no qual me fez sentir
assim, estamos vivendo em um período muito complicado, cheio de incertezas e
muitas frustações com a situação atual de todo o planeta. Entretanto, é
benéfico eu me sentir assim? O que isso trás para mim? O que isso proporciona a
minha saúde mental?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Eu
cheguei à conclusão que nossa vida é um ciclo, não é linear como muitos pensam,
ela cheia de altos e baixos, idas e vindas, desencontros e descobertas.
Portanto, faz muito sentido que a gente se permita sentir cada momento, não
acho que devemos ocultar nada, temos que ser sincero com o nosso próprio ser.
Precisamos conhecer os nossos limites e priorizar aquilo que nos traga paz,
tranquilidade e segurança. Paz de espírito, tranquilidade na vida e segurança
no destino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Sim,
eu disse destino. Estranho né? Confiar em algo que é incerto. Mas você não leu
errado, como eu disse anteriormente, eu acredito que nossa vida é um ciclo,
entender isso nos permite ter uma visão de um todo, ter paciência com o nosso
período atual, tendo a certeza que logo outro irá se iniciar, e com ele, novas
oportunidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Enxergar
a vida como um ciclo, nos permite perceber que o que nós fazemos agora, irá
refletir de alguma forma pra gente, sabe aquele velho ditado de colher os frutos?
Pode parecer clichê, mas ele faz muito sentido. Somos feito de matéria, nossa unidade
básica, o átomo possui uma carga positiva e é envolto em uma nuvem elétrica de
carga negativa, tudo que nós fazemos resulta em uma energia, ela pode ser boa
ou ruim.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">E
mais ainda, essa energia se transforma independente da sua crença, seja ela
religiosa na qual Deus irá julgar nossas ações nos permitindo ou não o reino
dos céus, holística de pensar que tudo que transmitimos ao universo retorna pra
gente, ou até mesmo científica no qual “toda ação corresponde a uma reação de
mesma intensidade” ou até a clássica em que “nada se perde, tudo se transforma”.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Então
sim, de certa forma, as nossas escolhas determinam o nosso destino. E por tal,
temos que agir com muita clareza e com muita consciência. Eu estou sendo fiel a
mim? Eu estou respeitando as outras formas de vida? Eu tenho a intenção de
fazer o bem ao próximo? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Não
temos controle sobre tudo e todos, e muitas vezes nem sobre a nossa própria
vida. Quantas vezes você já não se sentiu assim? E está tudo bem, tudo isso faz
parte para o nosso amadurecimento. Mas podemos dar o nosso melhor, com resiliência
e mais uma vez, sendo gentil com a gente mesmo e com todas as formas de vida do
planeta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">De
resto, fique tranquilo, faça a sua parte, confie no seu propósito, no seu
ideal, e faça o que estiver ao seu alcance. E o que não estiver, confie, que
tudo na vida irá se encaminhar de uma forma justa, tal justiça não se compara
ao do homem, que muitas vezes é corrupta e direcional. Confie na justiça da
vida, na paz de espírito, tranquilidade na vida e segurança no destino.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></p>Gabriela Moraishttp://www.blogger.com/profile/14768308015704259519noreply@blogger.com0